











Componentes:
Método de ação:
Opção de tratamento:
Medicamente revisado por Militian Inessa Mesropovna, Farmácia Última atualização em 22.03.2025

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20 principais medicamentos com os mesmos componentes:
20 principais medicamentos com os mesmos tratamentos:
Purbac
Purbac contém dois princípios ativos que atuam em conjunto para potencializar o efeito antibacteriano:
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Sulfametoxazol – uma substância do grupo das sulfonamidas que inibe a síntese de ácido fólico na célula bacteriana, interrompendo o crescimento e a multiplicação dos microrganismos.
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Trimetoprima – potencializa o efeito do sulfametoxazol ao bloquear a próxima etapa da síntese do ácido fólico. Isso impede a divisão celular bacteriana, levando à morte dos patógenos.
Essa combinação torna o Purbac eficaz contra uma ampla variedade de infecções bacterianas, inclusive cepas resistentes a outros antibióticos.
Purbac está disponível em diferentes formas farmacêuticas, permitindo que o tratamento seja adaptado à idade do paciente, gravidade da infecção e facilidade de administração:
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Comprimidos – forma principal para adultos e adolescentes. Cada comprimido contém 400 mg de sulfametoxazol e 80 mg de trimetoprima, enquanto a versão de dose dupla (Purbac Double Strength) contém 800 mg/160 mg. Os comprimidos são revestidos para facilitar a deglutição e melhorar a tolerância gástrica.
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Suspensão oral – forma líquida, comumente prescrita para crianças. Cada 5 ml da suspensão contém 200 mg de sulfametoxazol e 40 mg de trimetoprima. O frasco deve ser bem agitado antes do uso para garantir a homogeneidade da dose. O sabor adocicado facilita a aceitação por crianças pequenas.
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Solução injetável – utilizada em infecções graves que exigem concentração rápida do medicamento no sangue. Cada 1 ml da solução contém 80 mg de sulfametoxazol e 16 mg de trimetoprima. A administração é intravenosa, normalmente realizada em ambiente hospitalar sob supervisão médica.
A forma farmacêutica afeta não só a praticidade, mas também a velocidade de ação: comprimidos e suspensão atuam em 1 a 4 horas, enquanto a forma injetável tem efeito quase imediato.
Purbac é indicado para o tratamento de diversas infecções bacterianas sensíveis aos seus componentes ativos. Atua inibindo a multiplicação das bactérias causadoras da infecção. É amplamente utilizado para tratar infecções respiratórias, urinárias, gastrointestinais, cutâneas e de tecidos moles.
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Infecções do trato urinário (cistite, pielonefrite) – combate bactérias que causam inflamação na bexiga e nos rins. Pode ser usado em infecções agudas e em episódios recorrentes.
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Infecções respiratórias (bronquite, pneumonia) – indicado para infecções bacterianas dos brônquios e pulmões, especialmente quando os agentes causadores são sensíveis ao sulfametoxazol e à trimetoprima.
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Infecções gastrointestinais (shigelose, salmonelose) – útil no tratamento de diarreias infecciosas acompanhadas de febre e desidratação. Purbac reduz a proliferação de bactérias patogênicas, aliviando os sintomas.
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Infecções de pele e tecidos moles (erisipela, abscessos) – indicado em casos de infecções bacterianas cutâneas, feridas purulentas e lesões infectadas.
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Toxoplasmose – infecção parasitária perigosa, especialmente para gestantes e pessoas imunossuprimidas. O medicamento é usado em associação com outras terapias.
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Pneumonia por Pneumocystis – indicada em pacientes com imunodeficiência (como HIV), ajudando a prevenir ou tratar inflamações pulmonares graves causadas por Pneumocystis jirovecii.
Importante: Purbac é eficaz apenas contra infecções bacterianas. Não deve ser usado para tratar infecções virais, como gripes e resfriados. O uso incorreto de antibióticos pode favorecer o surgimento de bactérias resistentes. O tratamento deve ser sempre feito com prescrição médica.
Purbac deve ser administrado por via oral com quantidade adequada de água. A ingestão com alimentos não altera a eficácia, mas, para pessoas com estômago sensível, recomenda-se tomar o medicamento após as refeições para reduzir náuseas e irritações gástricas.
Doses para adultos e adolescentes (a partir de 12 anos)
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Esquema padrão: 1 a 2 comprimidos (400 mg/80 mg) a cada 12 horas.
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Infecções graves: pode-se administrar 2 comprimidos (800 mg/160 mg) duas vezes ao dia.
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Duração do tratamento: geralmente de 5 a 14 dias, conforme a gravidade e o tipo de infecção.
Doses para crianças
A dose varia conforme a idade e a forma do medicamento:
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6 a 12 anos: 1 comprimido a cada 12 horas ou 10 ml da suspensão (2 colheres de chá) duas vezes ao dia.
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2 a 6 anos: 5 ml da suspensão (1 colher de chá) a cada 12 horas.
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Menores de 2 meses: o uso é contraindicado devido ao risco aumentado de efeitos adversos.
Casos especiais
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Prevenção de pneumonia por Pneumocystis: 1 comprimido (400 mg/80 mg) uma vez ao dia.
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Idosos: podem necessitar de ajuste de dose devido à função renal reduzida. É importante monitorar os níveis de potássio, pois Purbac pode causar hipercalemia (excesso de potássio no sangue).
Duração do tratamento
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Infecções leves a moderadas: 5 a 7 dias.
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Infecções graves (pneumonia, ITUs complicadas): até 14 dias.
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Em caso de piora ou ausência de melhora dos sintomas, consultar o médico para reavaliação do tratamento.
Recomendações importantes
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Não interromper o tratamento nem esquecer doses. Isso pode reduzir a eficácia e aumentar o risco de resistência bacteriana.
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Se esquecer uma dose, tome-a o mais rápido possível. Se estiver próximo da dose seguinte, não tome dose dupla.
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Beba bastante água durante o tratamento, pois isso ajuda a proteger os rins e reduzir efeitos colaterais.
Antes de iniciar o tratamento com Purbac, é essencial garantir que o paciente não apresente condições que contraindiquem seu uso. Algumas doenças ou características individuais podem aumentar o risco de efeitos adversos ou tornar o medicamento perigoso.
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Hipersensibilidade ao sulfametoxazol ou à trimetoprima – pacientes com histórico de alergia a essas substâncias podem apresentar reações graves, como urticária, angioedema ou choque anafilático.
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Disfunção hepática ou renal grave – nesses casos, a eliminação do medicamento fica prejudicada, podendo ocorrer acúmulo tóxico no organismo.
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Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) – condição hereditária rara que aumenta o risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), levando à anemia e outras complicações.
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Gravidez (especialmente no primeiro trimestre e próximo ao parto) – pode afetar o desenvolvimento fetal, aumentando o risco de malformações e, no final da gestação, causar icterícia nuclear no recém-nascido.
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Lactentes com menos de 2 meses de idade – devido à imaturidade dos sistemas metabólicos, o uso é contraindicado nessa faixa etária.
O médico deve avaliar cuidadosamente o estado geral do paciente e os riscos potenciais antes de prescrever Purbac.
Se houver contraindicações, antibióticos alternativos mais seguros devem ser utilizados.
O uso de Purbac requer precaução em certos grupos de pacientes, especialmente na presença de doenças crônicas ou propensão a reações adversas. O médico pode precisar ajustar a dose ou solicitar exames laboratoriais de controle.
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Histórico de alergias – pacientes com reações alérgicas prévias a medicamentos ou alimentos têm maior risco de reação ao Purbac (erupções cutâneas, coceira, edema ou anafilaxia).
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Deficiência de ácido fólico – o uso prolongado pode reduzir os níveis de folato no organismo. Isso é especialmente importante em idosos, gestantes e pessoas com doenças hematológicas. Pode ser necessário suplementar ácido fólico.
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Disfunção renal ou hepática – como o medicamento é eliminado principalmente pelos rins, a acumulação em pacientes com insuficiência renal pode aumentar a toxicidade. É recomendada a realização periódica de exames laboratoriais.
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Risco de superinfecções – o uso prolongado de antibióticos pode favorecer o crescimento de bactérias resistentes ou fungos, exigindo alteração do tratamento.
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Evitar exposição ao sol (fotossensibilidade) – Purbac pode tornar a pele mais sensível à luz solar, aumentando o risco de queimaduras e irritações. Recomenda-se usar protetor solar, roupas protetoras e evitar exposição solar prolongada durante o tratamento.
Pacientes idosos, imunocomprometidos ou que usam outros medicamentos concomitantes devem ser monitorados com mais atenção.
Ao surgirem sintomas incomuns ou piora clínica, o médico deve ser imediatamente consultado.
Purbac pode interagir com vários medicamentos, o que pode potencializar ou reduzir seus efeitos, além de aumentar o risco de reações adversas. Isso é especialmente relevante em pacientes que utilizam múltiplos fármacos (polifarmácia).
Medicamentos que podem causar interações significativas com Purbac:
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Varfarina – Purbac potencializa o efeito anticoagulante, aumentando o risco de sangramentos. É necessário monitorar o INR e ajustar a dose se necessário.
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Metotrexato – o uso concomitante pode aumentar a toxicidade hematológica, levando a anemia, leucopenia, trombocitopenia e supressão da medula óssea.
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Fenitoína – pode ter sua concentração plasmática aumentada, com risco de efeitos como sonolência, tontura, ataxia e alterações cognitivas.
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Diuréticos tiazídicos – aumentam o risco de trombocitopenia, principalmente em idosos, favorecendo sangramentos e hematomas.
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Ciclosporina – Purbac pode reduzir os níveis de ciclosporina no sangue, diminuindo seu efeito imunossupressor e aumentando o risco de rejeição de transplantes. Além disso, ambos são nefrotóxicos, exigindo cuidado redobrado.
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Inibidores da ECA e suplementos de potássio (enalapril, lisinopril, captopril) – a combinação pode causar hipercalemia, com risco de arritmias cardíacas e disfunções musculares.
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Antidiabéticos orais (glibenclamida, glipizida, gliclazida) – o Purbac potencializa seu efeito, podendo causar hipoglicemia grave. É necessário monitorar a glicemia durante o tratamento.
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Antiepilépticos (lamotrigina, carbamazepina) – o metabolismo pode ser afetado, aumentando o risco de efeitos adversos neurológicos.
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Digoxina – o Purbac pode elevar sua concentração no sangue, especialmente em idosos, aumentando o risco de toxicidade cardíaca.
Outras interações:
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Anticoncepcionais hormonais orais – a eficácia pode ser reduzida, sendo recomendável o uso de métodos contraceptivos adicionais.
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Vitamina C e metenamina (urotropina) – podem aumentar o risco de cristalúria (formação de cristais na urina), com irritação das vias urinárias.
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Anti-inflamatórios não esteroides (como indometacina) – podem elevar os níveis plasmáticos de Purbac, aumentando o risco de efeitos colaterais.
Informe sempre ao médico todos os medicamentos que você utiliza, incluindo fitoterápicos e produtos de venda livre.
Purbac não é recomendado durante a gravidez e a amamentação, pois seus princípios ativos podem afetar o desenvolvimento fetal e a saúde do recém-nascido.
Gravidez
O uso de Purbac é contraindicado durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre e perto do parto, devido ao risco de malformações fetais. O medicamento interfere no metabolismo do ácido fólico, o que pode resultar em defeitos do tubo neural.
Além disso, seu uso nas últimas semanas de gestação pode levar ao desenvolvimento de icterícia nuclear no recém-nascido — uma forma grave de acúmulo de bilirrubina no cérebro, que pode causar danos neurológicos.
Se for necessário o uso de antibióticos durante a gravidez, o médico deverá optar por alternativas mais seguras.
Amamentação
Purbac é excretado no leite materno e pode provocar icterícia, anemia ou reações alérgicas no bebê. Por esse motivo, o uso durante a amamentação não é recomendado.
Caso o tratamento seja imprescindível, recomenda-se suspender temporariamente a amamentação e alimentar o bebê com fórmula durante o período de uso.
Fertilidade
Atualmente, não há dados conclusivos sobre os efeitos do Purbac na fertilidade masculina ou feminina. No entanto, como interfere no metabolismo do folato, teoricamente pode impactar a ovulação ou a espermatogênese.
Purbac pode causar tontura, fraqueza e diminuição da concentração, especialmente nos primeiros dias de uso.
Se esses sintomas ocorrerem, é recomendável evitar dirigir veículos, operar máquinas ou realizar atividades que exijam atenção constante.
Se surgirem sinais mais graves, como confusão mental, fadiga extrema ou dificuldade motora, o paciente deve informar o médico imediatamente.
Como todo antibiótico, Purbac pode causar efeitos colaterais que afetam diferentes sistemas do organismo.
Trato gastrointestinal
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Náuseas, vômitos, diarreia – efeitos mais comuns. Podem ser minimizados ao tomar o medicamento após as refeições e com bastante água.
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Dor abdominal, má digestão – possíveis com uso prolongado.
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Perda de apetite – ocorre com menos frequência, mas é possível.
Reações alérgicas
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Erupções cutâneas, coceira, urticária – reações alérgicas mais frequentes.
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Fotossensibilidade – maior sensibilidade da pele à luz solar, com risco de queimaduras e irritações.
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Edema de Quincke e choque anafilático – reações graves e raras que exigem atenção médica imediata.
Sistema hematológico
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Leucopenia (redução dos glóbulos brancos) – pode comprometer a imunidade e aumentar a suscetibilidade a infecções.
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Trombocitopenia (redução das plaquetas) – eleva o risco de sangramentos, hematomas e hemorragias.
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Anemia hemolítica – mais comum em pacientes com deficiência de G6PD.
Sistema nervoso
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Dor de cabeça, tontura – comuns no início do tratamento e tendem a diminuir com o tempo.
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Sonolência ou ansiedade – menos frequentes, mas possíveis em pacientes mais sensíveis.
Sistema urinário e renal
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Cristalúria – formação de cristais na urina, que pode causar desconforto e irritação nas vias urinárias.
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Hipercalemia – aumento dos níveis de potássio no sangue, com risco de arritmias cardíacas, fraqueza e dormência.
Outros efeitos
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Calafrios, febre – podem ocorrer como reação do organismo ao medicamento.
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Dores musculares e articulares – raras, mas semelhantes aos sintomas da gripe.
A ingestão de Purbac em doses superiores às recomendadas pode causar superdose, com manifestações clínicas que variam de acordo com a quantidade ingerida e a sensibilidade individual do paciente.
Principais sintomas de superdosagem
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Náuseas, vômitos, diarreia – decorrentes da irritação da mucosa gastrointestinal.
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Tontura, fraqueza, confusão mental – relacionadas a distúrbios eletrolíticos e efeitos tóxicos no sistema nervoso.
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Supressão da medula óssea – pode ocorrer em superdoses importantes, causando anemia, leucopenia, trombocitopenia e enfraquecimento da imunidade.
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Cristalúria e lesão renal – doses elevadas podem provocar a formação de cristais na urina, aumentando o risco de irritação urinária e insuficiência renal.
Tratamento da superdosagem
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Lavagem gástrica – útil se realizada logo após a ingestão, para reduzir a absorção do medicamento.
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Diurese forçada – aumento da ingestão de líquidos, e se necessário, uso de diuréticos para acelerar a eliminação renal do fármaco.
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Correção do equilíbrio eletrolítico – em casos de vômito ou diarreia intensa, pode ser necessário administrar soro por via intravenosa.
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Hemodiálise – indicada em casos graves, especialmente quando os rins não conseguem eliminar o medicamento, prevenindo intoxicação sistêmica.
Em caso de suspeita de superdose, procure assistência médica imediatamente, mesmo que os sintomas ainda não tenham se manifestado. Algumas complicações podem surgir horas após a ingestão excessiva.
Purbac é um antibacteriano de amplo espectro com ação bactericida. Atua inibindo a capacidade das bactérias de se multiplicarem, levando à sua destruição.
Sua ação farmacológica baseia-se na combinação de dois princípios ativos que interferem em etapas sequenciais da síntese de ácido fólico na célula bacteriana:
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Sulfametoxazol – inibe a produção de ácido di-hidrofólico, essencial para o crescimento bacteriano.
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Trimetoprima – bloqueia a enzima di-hidrofolato redutase, impedindo a conversão em ácido fólico ativo.
Essa dupla ação bloqueia a síntese de purinas e ácidos nucleicos, componentes essenciais para a sobrevivência da bactéria.
Purbac é eficaz contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo:
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Streptococcus pneumoniae
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Escherichia coli
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Klebsiella spp.
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Haemophilus influenzae
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Staphylococcus aureus
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Proteus mirabilis
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Enterobacter spp.
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Shigella spp.
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Salmonella spp.
Essa amplitude de ação torna o medicamento útil no tratamento de infecções das vias respiratórias, urinárias, trato gastrointestinal e pele.
As propriedades farmacocinéticas do Purbac explicam sua eficácia e a conveniência do regime posológico:
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Biodisponibilidade oral: cerca de 90%. O medicamento é rapidamente e quase totalmente absorvido pelo trato gastrointestinal após administração oral.
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Tempo para atingir a concentração plasmática máxima: entre 1 a 4 horas após a ingestão.
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Ligação às proteínas plasmáticas: aproximadamente 66% para o sulfametoxazol e 45% para a trimetoprima.
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Meia-vida de eliminação: entre 10 e 12 horas, permitindo administração duas vezes ao dia.
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Metabolismo: ambos os componentes sofrem metabolismo parcial no fígado.
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Eliminação: ocorre principalmente pelos rins:
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30 a 50% do sulfametoxazol é excretado inalterado,
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50 a 60% da trimetoprima também é eliminada na forma ativa.
Essa via de eliminação torna o Purbac particularmente eficaz em infecções do trato urinário, pois atinge altas concentrações na urina.
Em casos de disfunção renal, é necessário ajustar a dose para evitar acúmulo do medicamento no organismo.
Agentes antibacterianos – combinação de sulfonamida (sulfametoxazol) e trimetoprima.
Além dos princípios ativos, o Purbac contém excipientes que garantem a estabilidade da fórmula, liberação adequada dos ativos e facilidade de administração.
Principais excipientes:
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Amido – atua como agente de volume, conferindo forma e consistência ao comprimido.
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Estearato de magnésio – funciona como lubrificante, facilitando a compressão das pastilhas e prevenindo a aglomeração dos ingredientes.
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Glicolato de amido sódico – promove a rápida desintegração do comprimido no estômago, permitindo a liberação eficaz dos princípios ativos.
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Propilenoglicol – solvente e estabilizante que melhora a solubilidade de alguns componentes.
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Nipastato – conservante que evita a degradação do medicamento durante o armazenamento.
A composição dos excipientes pode variar ligeiramente de acordo com a forma farmacêutica (comprimido, suspensão, injetável).
Pacientes com alergia a excipientes devem sempre verificar a composição antes do uso.
Purbac mantém sua eficácia por até 3 anos a partir da data de fabricação. Esse prazo pode variar de acordo com a forma farmacêutica.
Sempre verifique a validade no rótulo ou embalagem antes de usar.
Não utilize o medicamento vencido — ele pode ser ineficaz ou prejudicial à saúde.
Para garantir a eficácia e estabilidade do medicamento, siga corretamente as condições de armazenamento:
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Comprimidos – conservar em local seco, protegido da luz e com temperatura inferior a 25°C.
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Suspensão oral – manter refrigerado entre 2°C e 8°C. Não congelar. Agite bem antes de cada dose.
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Solução injetável – conservar em temperatura ambiente, em local escuro, longe de calor e luz direta.
Mantenha o medicamento fora do alcance de crianças, para evitar ingestão acidental.
Purbac é comercializado em diferentes formas, cada uma com seu embalagem específica, adequada para garantir armazenamento seguro e correta administração.
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Comprimidos – acondicionados em blísteres com 10 unidades, dentro de uma caixa de papelão. Dependendo da posologia e duração do tratamento, o número de blísteres pode variar. Os comprimidos possuem revestimento, facilitando a deglutição.
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Suspensão oral – apresentada em frasco de 100 ml. Pode vir acompanhada de colher dosadora ou seringa dosadora, para facilitar a administração precisa. O frasco deve ser agitado antes de cada uso para garantir distribuição homogênea.
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Solução injetável – fornecida em ampolas de 5 ml, destinada ao uso hospitalar, com administração intravenosa sob supervisão médica.
Antes do uso, verifique sempre as condições da embalagem.
Não utilize o medicamento se o blíster estiver danificado, se a suspensão apresentar mudança de cor, ou se a solução injetável apresentar partículas ou sedimentos.
Pacientes idosos e aqueles que fazem uso prolongado de Purbac devem observar medidas adicionais de precaução:
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Em idosos, é comum que o médico recomende suplementação de ácido fólico, pois Purbac pode reduzir seus níveis no organismo, favorecendo sintomas como anemia, fraqueza e tonturas, especialmente em tratamentos prolongados.
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Nunca utilize medicamentos com validade vencida. O princípio ativo pode se degradar, tornando o produto ineficaz ou potencialmente perigoso.
Como descartar o medicamento corretamente?
Antibióticos não devem ser descartados no lixo comum nem no esgoto, pois isso pode contribuir para o surgimento de bactérias resistentes no meio ambiente.
Em caso de sobras ou vencimento do medicamento, leve o produto a uma farmácia ou posto de coleta autorizado, de acordo com as normas sanitárias locais.
Purbac é um medicamento registrado e comercializado oficialmente na África do Sul.
- Aspen Pharmacare – África do Sul
- Medicamento de venda sob prescrição médica.
Para garantir a eficácia e segurança do tratamento com Purbac, siga corretamente as recomendações abaixo:
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Utilize somente com indicação médica. Por se tratar de um antibiótico, é essencial respeitar a dose e o tempo de tratamento prescritos.
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Não interrompa o tratamento antes do prazo recomendado. Mesmo com a melhora dos sintomas, é fundamental completar o ciclo prescrito, para evitar recidivas ou desenvolvimento de resistência bacteriana.
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Evite exposição prolongada ao sol. Purbac pode causar fotossensibilidade cutânea, aumentando o risco de queimaduras e irritações. Utilize roupas protetoras e filtro solar durante o tratamento.
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Informe qualquer efeito colateral ao médico. Se surgir erupção cutânea, coceira, náusea, tontura ou outros sintomas incomuns, procure orientação médica para ajuste do tratamento.
Quando utilizado corretamente, Purbac é um antibiótico seguro e eficaz contra infecções bacterianas.
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J01EE01 (Sulfametoxazol em combinação com trimetoprima).
A00.9 Cólera, não especificada
A01.0 Febre tifoide
A01.4 Febre paratifóide não especificada
A02 Outras infecções por Salmonella
A09 Diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumida (disenteria, diarreia bacteriana)
A23.9 Brucelose não especificada
A39 Infecção meningocócica
A42 Actinomicose
A54 Infecção gonocócica
A55 Linfogranuloma clamidial (venéreo)
A56 Outras doenças sexualmente transmissíveis causadas por clamídia
A57 Cancróide
A74 Outras doenças causadas por clamídia
A75 Tifo
B49 Micose não especificada
B58 Toxoplasmose
B59 Pneumocystis citostis
G00 Meningite bacteriana, não classificada em outra parte
G04 Encefalite, mielite e encefalomielite
H60 Otite externa
H66 Otite média supurativa, não especificada
H70 Mastoidite e condições relacionadas
J02.9 Faringite aguda não especificada
J03.9 Amigdalite aguda não especificada (angina agranulocítica)
J06 Infecção aguda do trato respiratório superior de múltiplos locais não especificados
Influenza J11, vírus não identificado
J18 Pneumonia, não especificada
J22 Infecção aguda do trato respiratório inferior, não especificada
J32 Sinusite crônica
J40 Bronquite, não especificada como aguda ou crônica
J42 Bronquite crônica não especificada
J47 Bronquiectasia [bronquiectasia]
J85 Abscesso pulmonar e mediastinal
J86 Piotórax
K29.5 Gastrite crônica não especificada
K52 Outras gastroenterites e colites não infecciosas
K81 Colecistite
K83.0 Colangite
L02 Abscesso cutâneo, furúnculo e carbúnculo
L03 Celulite
L08.0 Piodermite
L08.9 Infecção local da pele e do tecido subcutâneo, não especificada
M60.0 Miosite infecciosa
M65 Sinovite e tenossinovite
M65.0 Abscesso da bainha do tendão
M71.0 Abscesso bursal
M71.1 Outras bursites infecciosas
M86 Osteomielite
N12 Nefrite tubulointersticial, não especificada como aguda ou crônica
N15 Outras doenças tubulointersticiais do rim
N30 Cistite
N34 Uretrite e síndrome uretral
N39.0 Infecção do trato urinário de localização não especificada
N41.9 Doença inflamatória da próstata, não especificada
N49 Doenças inflamatórias dos órgãos genitais masculinos, não classificadas em outra parte
N70 Salpingite e ooforite
N73.9 Doenças inflamatórias dos órgãos pélvicos femininos, não especificadas
N74.3 Doenças inflamatórias gonocócicas dos órgãos pélvicos femininos (A54.2+)
N74.4 Doenças inflamatórias dos órgãos pélvicos femininos devido à clamídia (A56.1+)
R09.1 Pleurisia
T79.3 Infecção pós-traumática de ferida, não classificada em outra parte
Z100* CAPÍTULO XXII Prática cirúrgica