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Medicamente revisado por Fedorchenko Olga Valeryevna, Farmácia Última atualização em 25.04.2025

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20 principais medicamentos com os mesmos componentes:
20 principais medicamentos com os mesmos tratamentos:
Metpamid
- O princípio ativo do medicamento é a metoclopramida (Metoclopramide), que geralmente é usada na forma de sal — cloridrato de metoclopramida. Esta substância atua em determinados receptores no cérebro e no trato gastrointestinal, ajudando a controlar náuseas e melhorar a motilidade digestiva.
Metpamid está disponível em duas formas, cada uma usada dependendo da condição do paciente e da situação:
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Comprimidos — contêm 10 mg de cloridrato de metoclopramida. Adequados para uso programado em sintomas crônicos.
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Solução injetável — concentração de 5 mg/ml. Usada em situações agudas quando é necessário um efeito rápido ou quando a administração oral não é possível.
A escolha da forma do medicamento é determinada pelo médico — levando em conta a idade do paciente, a gravidade dos sintomas e a rapidez com que o efeito precisa ser alcançado.
Metpamid é prescrito para adultos e crianças para várias condições acompanhadas de náuseas, vômitos e distúrbios da motilidade gastrointestinal.
Para adultos, o medicamento é usado para:
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Náuseas e vômitos de qualquer origem (após cirurgias, quimioterapia e radioterapia, ao tomar medicamentos).
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Gastroparesia — distúrbio da motilidade do estômago, especialmente em pacientes com diabetes.
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Sintomas de refluxo gastroesofágico (DRGE) — azia, regurgitação.
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Preparação para endoscopia ou raio-X do estômago — para acelerar o esvaziamento digestivo.
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Dispepsia funcional — para aliviar sintomas como sensação de peso e inchaço.
Para crianças, Metpamid é prescrito apenas sob indicações estritas:
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Alívio de náuseas e vômitos graves quando outros medicamentos são ineficazes.
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Apenas para uso de curto prazo e sob supervisão médica, devido ao risco de efeitos colaterais no sistema nervoso.
Importante: Metpamid não é destinado ao uso prolongado sem supervisão médica. Isso é especialmente importante para crianças e pacientes com distúrbios digestivos crônicos.
O esquema de administração de Metpamid depende da idade do paciente, da forma do medicamento e do objetivo do tratamento. O uso deve sempre ser prescrito por um médico.
Para adultos e adolescentes (a partir de 12 anos):
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Comprimidos: 10 mg, 3 vezes ao dia (máximo: 30 mg por dia). Tomar cerca de 30 minutos antes das refeições, com água.
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Injeções: 10 mg por via intramuscular ou intravenosa, até 3 vezes ao dia, conforme indicação médica.
Para crianças acima de 6 anos:
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Geralmente, 5 mg, de 1 a 3 vezes ao dia, conforme prescrição médica.
Em casos de insuficiência renal ou hepática:
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A dose deve ser ajustada, pois o medicamento é eliminado mais lentamente e pode se acumular no organismo.
Duração do tratamento:
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Recomenda-se o uso da menor dose eficaz, pelo menor tempo possível.
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Em geral, o tratamento não deve exceder alguns dias.
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Para sintomas crônicos, é necessária reavaliação médica e acompanhamento profissional.
Se esquecer uma dose:
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Tome a dose assim que lembrar.
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Se estiver próximo da próxima dose, não tome uma dose dupla. Siga o esquema habitual de administração.
Antes de iniciar o Metpamid, é importante descartar condições onde seu uso pode ser perigoso. Algumas contraindicações são absolutas — quando presentes, o medicamento é estritamente proibido.
Contraindicações absolutas:
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Alergia à metoclopramida ou a outros componentes do medicamento.
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Sangramento, perfuração e obstrução do trato GI — o medicamento aumenta a motilidade intestinal e pode agravar a condição.
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Feocromocitoma — tumor da glândula adrenal: Metpamid pode causar um aumento acentuado da pressão arterial.
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Epilepsia — aumenta o risco de convulsões.
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Histórico de distúrbios extrapiramidais — especialmente discinesia tardia.
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Crianças menores de 1 ano — devido ao alto risco de efeitos colaterais no SNC.
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Gravidez (1º trimestre) — dados insuficientes sobre segurança.
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Período de amamentação — o medicamento passa para o leite materno.
Contraindicações relativas (exigem cautela):
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Doenças do fígado e rins — necessário ajuste de dose.
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Insuficiência cardíaca e hipertensão — possível retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.
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Doença de Parkinson, asma brônquica, depressão, idade avançada — maior risco de efeitos colaterais.
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Síndrome do QT longo — Metpamid pode desencadear arritmias.
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Uso concomitante com levodopa — os medicamentos neutralizam os efeitos um do outro.
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Gravidez (2º-3º trimestres) — apenas sob indicações estritas.
Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de informar seu médico sobre todas as doenças crônicas e medicamentos que esteja tomando.
Metpamid pode causar efeitos colaterais graves, especialmente com uso prolongado ou em altas doses.
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Distúrbios extrapiramidais — mais comuns em crianças, adolescentes e idosos. Manifestam-se por movimentos involuntários, espasmos musculares e coordenação prejudicada. Se tais sintomas aparecerem — pare imediatamente de tomar o medicamento e consulte um médico.
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Discinesia tardia — desenvolve-se com uso prolongado e pode ser irreversível. Portanto, o curso de tratamento não deve exceder 12 semanas.
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Prolongamento do intervalo QT no ECG — pode levar a arritmias perigosas. É especialmente importante monitorar pacientes com desequilíbrios eletrolíticos.
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Comprometimento da função renal e hepática — requerem redução da dose.
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Idade avançada — maior risco de efeitos colaterais, deve começar com doses mínimas.
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Depressão — o medicamento pode piorar o curso da doença.
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Mascaramento de sintomas — Metpamid pode ocultar sinais de obstrução intestinal.
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Mulheres em idade fértil — recomenda-se usar contracepção confiável durante o tratamento.
Se sintomas incomuns, aumento de ansiedade, convulsões ou espasmos musculares aparecerem durante a terapia — o tratamento deve ser interrompido imediatamente e atenção médica buscada.
Metpamid pode interagir com vários medicamentos — isso é importante considerar, especialmente na terapia crônica.
Combinações incompatíveis e que requerem cuidado especial:
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Levodopa — Metpamid reduz sua eficácia. O uso simultâneo é contraindicado.
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Neurolépticos — risco de distúrbios extrapiramidais aumenta.
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Anticolinérgicos (atropina, etc.) — podem enfraquecer o efeito do Metpamid.
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Inibidores da MAO — uso conjunto pode aumentar os efeitos colaterais do SNC.
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Digoxina — Metpamid reduz sua absorção.
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Ciclosporina — pelo contrário, aumenta sua absorção e risco de toxicidade.
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Relaxantes musculares — pode intensificar e prolongar seu efeito.
Interações adicionais:
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Álcool e sedativos (benzodiazepínicos, barbitúricos) — intensificam o efeito sedativo.
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Antidepressivos tricíclicos — possível aumento em sua concentração.
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Insulina — Metpamid pode afetar a taxa de sua absorção.
Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de informar seu médico sobre todos os medicamentos, incluindo suplementos e produtos à base de plantas. Isso ajudará a evitar efeitos indesejados e selecionar um esquema seguro.
- Gravidez: Metpamid é contraindicado no 1º trimestre. No 2º-3º trimestres, o uso é permitido apenas quando absolutamente necessário, sob supervisão médica. Os dados sobre efeitos no feto são insuficientes, mas o medicamento pode afetar receptores sensíveis à dopamina.
- Amamentação: O medicamento passa para o leite materno. Seu uso durante a lactação não é recomendado — possíveis efeitos colaterais no bebê (letargia, distúrbios de tônus, inquietação). Se o tratamento for necessário, a amamentação é geralmente interrompida temporariamente.
- Fertilidade: Estudos sobre efeitos na função reprodutiva são limitados. Ao planejar uma gravidez, é aconselhável discutir o tratamento com um médico.
- Metpamid pode causar sonolência, tontura, redução da concentração e coordenação motora prejudicada. Durante o uso deste medicamento, não é recomendado dirigir, operar máquinas ou realizar atividades que exijam maior atenção.
- Se sentir cansaço, lentidão ou problemas de coordenação — adie a condução até que os sintomas desapareçam completamente.
Como qualquer outro medicamento, Metpamid pode causar efeitos colaterais. Sua gravidade e frequência dependem da dose, duração do tratamento e sensibilidade individual do paciente.
Efeitos gastrointestinais:
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Comuns: náusea, diarreia, constipação, boca seca.
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Incomuns: dor abdominal.
Reações alérgicas:
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Incomuns: erupção cutânea, coceira, urticária.
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Raras: angioedema, choque anafilático — requerem atenção médica imediata.
Efeitos no sangue:
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Raros: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia — redução das células sanguíneas, que pode se manifestar como fraqueza, aumento da fadiga, tendência a sangramento.
Efeitos no sistema nervoso:
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Muito comuns: sonolência, fadiga.
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Comuns: dor de cabeça, tontura, insônia, ansiedade, depressão.
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Incomuns: distúrbios extrapiramidais — distonia (espasmos musculares involuntários), parkinsonismo (movimentos lentos, tremor), acatisia (inquietação motora).
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Raros: convulsões, discinesia tardia (movimentos da língua e face, pode ser irreversível).
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Muito raros: síndrome neuroléptica maligna — complicação rara mas perigosa com febre, rigidez muscular, alteração de consciência.
Efeitos no sistema urinário:
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Incomuns: micção frequente, incontinência.
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Raros: retenção urinária.
Efeitos hormonais e endócrinos:
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Incomuns: ginecomastia (aumento das mamas em homens), galactorreia (secreção de leite), distúrbios do ciclo menstrual.
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Raros: aumento de prolactina, prolongamento do intervalo QT no ECG.
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Muito raros: exacerbação de porfiria.
Se aparecerem efeitos colaterais — especialmente efeitos do sistema nervoso ou reações alérgicas — pare imediatamente de tomar o medicamento e consulte um médico.
Em caso de exceder a dosagem de Metpamid, efeitos colaterais graves são possíveis, principalmente afetando os sistemas nervoso central e cardiovascular.
Principais sintomas de overdose:
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Sonolência, confusão, ansiedade, irritabilidade
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Distúrbios extrapiramidais, convulsões
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Distúrbios de consciência, bradicardia (pulso lento)
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Flutuações da pressão arterial
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Depressão respiratória e cardíaca — em casos graves
O que fazer em caso de overdose:
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Pare imediatamente de tomar o medicamento e chame um médico.
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Se tomado recentemente — lavagem gástrica e carvão ativado podem ser possíveis.
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Terapia sintomática é conduzida:
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antídotos para distúrbios extrapiramidais (por exemplo, biperideno);
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medicamentos anticonvulsivantes;
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atropina para bradicardia;
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terapia de infusão para quedas de pressão;
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ventilação pulmonar para depressão respiratória.
O tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar sob monitoramento constante.
Metoclopramida — o princípio ativo do Metpamid — tem um efeito combinado:
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Bloqueia os receptores de dopamina D2 no cérebro (na chamada zona de gatilho) responsáveis por náuseas e vômitos. Isso proporciona um efeito antiemético.
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Estimula a motilidade GI — aumenta o tônus do esfíncter esofágico inferior, acelera o esvaziamento gástrico, melhora o peristaltismo no intestino superior.
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Bloqueia fracamente os receptores de serotonina 5-HT3, o que também ajuda a controlar náuseas, especialmente durante quimioterapia.
Assim, o medicamento simultaneamente suprime o reflexo de vômito e facilita a passagem de alimentos pelo trato GI, especialmente nas seções superiores.
Após administração oral, Metpamid é rapidamente absorvido e começa a agir em 30 a 60 minutos.
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Biodisponibilidade: 60–80% (parte do medicamento é perdida durante a primeira passagem hepática).
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Cmax: alcançada 1–2 horas após a ingestão.
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Distribuição: pelos tecidos do corpo, atravessa a barreira hematoencefálica e placentária.
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Ligação às proteínas plasmáticas: cerca de 30%.
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Metabolismo: hepático (glucuronidação e sulfatação).
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Eliminação: principalmente renal, 85% como metabólitos.
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Meia-vida de eliminação: 4 a 6 horas.
Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, a eliminação é mais lenta, sendo necessária redução da dose. Pacientes idosos também requerem um ajuste cuidadoso da dosagem.
- Antieméticos. Estimulantes da motilidade gastrointestinal (procinéticos).
Além do princípio ativo — metoclopramida — Metpamid contém excipientes. Eles garantem estabilidade, facilidade de administração e eficácia do medicamento, mas também devem ser considerados se houver alergias ou intolerâncias.
A forma em comprimido pode incluir:
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Lactose monoidratada — um enchimento que pode causar reações em pessoas com intolerância à lactose.
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Amido de milho — usado como agente ligante.
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Dióxido de silício coloidal anidro — fornece a consistência necessária.
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Estearato de magnésio — impede que os componentes grudem entre si no comprimido.
A solução injetável geralmente contém:
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Cloreto de sódio — para manter a osmolaridade.
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Sulfito de sódio anidro — antioxidante.
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Água para injeção — solvente.
A composição pode variar ligeiramente dependendo do fabricante. Se você tem alergia a qualquer excipiente — certifique-se de informar seu médico antes de iniciar o tratamento.
- O prazo de validade do Metpamid é de 3 anos a partir da data de produção. A data específica é sempre indicada na embalagem (blister, ampola ou caixa).
- Não use o medicamento após a data de validade — a eficácia pode diminuir e o risco de efeitos colaterais aumenta.
Para manter as propriedades do medicamento, é importante observar as condições de armazenamento:
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Armazene em temperaturas que não excedam 25°C.
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Proteja da umidade, calor e luz solar direta.
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Não congele a solução injetável.
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Mantenha fora do alcance das crianças.
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Armazene na embalagem original — ela protege o medicamento da luz.
Seguir as condições de armazenamento garante a eficácia e a segurança do medicamento.
Metpamid é produzido em formas e embalagens padrão:
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Comprimidos — embalados em blísteres de 10, 20, 30, 50 ou 100 comprimidos. A embalagem inclui uma caixa de papelão com instruções.
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Solução para injeções — ampolas de 2 ml, geralmente 5 ou 10 ampolas por embalagem.
Sempre verifique a integridade da embalagem e a aparência do medicamento antes do uso. Os comprimidos não devem estar danificados, e a solução não deve estar turva ou ter sedimentos.
Como outros medicamentos, Metpamid não deve ser descartado na pia, vaso sanitário ou lixo sem seguir as regras adequadas. O descarte inadequado pode prejudicar o meio ambiente e as pessoas.
Aqui está como descartar corretamente o medicamento:
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Comprimidos ou ampolas vencidos podem ser devolvidos a uma farmácia que participe de um programa de descarte.
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Se isso não for possível — misture o medicamento com uma substância não comestível (como areia para gatos), sele-o em um recipiente e descarte-o. O importante é não deixar o medicamento em uma forma acessível.
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Não despeje a solução nos ralos.
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Ampolas são descartadas como resíduos médicos — de acordo com os regulamentos sanitários locais.
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Antes de descartar a embalagem, remova dados pessoais de rótulos e receitas.
Esse tipo de descarte reduz o risco de uso acidental do medicamento e protege a natureza da contaminação.
- Metpamid está oficialmente registrado e disponível na Turquia. Antes do uso em outros países, é importante verificar sob qual nome ele está registrado e aprovado para uso.
- Recordati (Turquia)
- Metpamid é dispensado apenas com receita médica. Isso se deve aos possíveis efeitos colaterais e à necessidade de ajuste individual da dose. A automedicação com metoclopramida pode ser perigosa.
Para tornar o tratamento com Metpamid o mais eficaz e seguro possível, é importante seguir várias recomendações principais:
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A duração do uso deve ser mínima — não mais que 5 dias sem indicações especiais. O uso prolongado aumenta o risco de efeitos colaterais irreversíveis.
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Em crianças e adolescentes, o medicamento é usado com especial cautela, em casos excepcionais e apenas a curto prazo. Aos primeiros sinais de distúrbios extrapiramidais — o uso deve ser interrompido.
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Pacientes idosos são mais sensíveis ao medicamento, portanto o tratamento deve começar com as doses mais baixas sob supervisão médica.
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Em pacientes com doenças renais, hepáticas ou cardíacas, a dosagem deve ser reduzida.
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Tomar Metpamid pode mascarar sintomas de outras doenças, por exemplo, atrasar o diagnóstico de obstrução intestinal.
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Durante o tratamento, é aconselhável abster-se de dirigir e operar máquinas — devido ao risco de sonolência e tontura.
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Se aparecerem efeitos colaterais, especialmente convulsões, tremores, espasmos dos músculos faciais — interrompa o tratamento e consulte um médico.
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Evite combinações com medicamentos que possam prolongar o intervalo QT ou intensificar as reações extrapiramidais.
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Monitoramento regular de ECG e funções hepáticas/renais é recomendado para uso a longo prazo.
Seguir estas instruções ajudará a reduzir os riscos e obter o máximo benefício do tratamento.
- A03FA01 — procinéticos (estimulantes da motilidade GI), antagonistas dos receptores de dopamina
O medicamento pode ser usado para os seguintes diagnósticos de acordo com a classificação internacional:
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K21 — refluxo gastroesofágico
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K25 — úlcera gástrica
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K26 — úlcera duodenal
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K30 — dispepsia
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K31.8.0* — atonia gástrica
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K59.8.0* — atonia intestinal
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K82.8.0* — discinesia da vesícula biliar e vias biliares
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K94* — diagnóstico de doenças do GI
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R06.6 — soluços
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R11 — náusea e vômito
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R14 — flatulência e condições relacionadas
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Z51.0 — sessão de radioterapia
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Z51.1 — quimioterapia
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Z100* — prática cirúrgica